terça-feira, 4 de junho de 2013

O que você anda lendo?

Olá Únicas!

Nosso assunto da semana é sobre livros! Quem não gosta de ter um livro de cabeceira não é mesmo? Eu sou apaixonada por livros e pensando que, assim como eu existe muita gente que ama ler, e tem uma pequena biblioteca em casa, resolvi pra essa matéria pesquisar mais além sobre os tão desejados e amados livros.

Na Antiguidade surge à escrita, anteriormente ao texto e ao livro. A escrita consiste de código capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores concretos, em resumo: palavras. É importante destacar aqui que o meio condiciona o signo, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientado por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore. 

Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A seguir veio okhartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então de tomo. O comprimento total de um "volumen" era de c. 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.

O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados do século II a.C..

Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado. O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códice (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.

Uma consequência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objeto, identificando definitivamente a obra com o livro. A consolidação do códex acontece em Roma, como já citado. Em Roma a leitura ocorria tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez à leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então. Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes. Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então se tornou mais fácil distribuir informações em forma escrita.

Você sabia disso¿ Nossos amados livros já existiam muito antes de nós descobrirmos que amamos ler. Então depois dessa longa e interessante história, vamos indicar alguns livros pra vocês, com a ajuda de algumas leitoras, borá lá?


O que você anda lendo?

O Guardião – Nicholas Sparks

Por que você indica esse livro? Como amante de romances sou louca pelos livros do Nicholas Sparks, que pra mim é o mestre na área. Minha coleção dele está quase completa, e O Guardião faz jus ao seu grande sucesso. Um romance envolvido em uma envolvente e surpreendente trama. O livro conta a história da viúva Julie Barenson que fica muito traumatizada após a morte de seu marido e que após um tempo se vê pronta novamente para amar alguém. De repente ela se vê dividida entre o seu melhor amigo, e também padrinho do seu casamento, Mike Harris e o engenheiro, recém-chegado na cidade, Richard Franklin. Quando finalmente ela decide com quem ficar, ela acaba se vendo em uma situação perigosa causada pela sua escolha e que acaba a colocando em grande perigo. Nada melhor do que uma boa pitada de romance e suspense, todos juntos em um só livro.

 


O que você anda lendo?

“As vantagens de ser invisível. “

Por que você indica esse livro?  Não lembro como descobri o livro. Lembro que ganhei de presente de uma amiga, e de repente ele se tornou meu livro favorito, pra sempre. Ele me fez ver o mundo de outra forma, com certeza. Nele descobri que somos o que somos por alguma razão e que não vale a pena tentar agradar a todos e esquecer-se das suas próprias vontades. Charlie narra a seu dia-a-dia e coloca ai, todo o sentimento de um adolescente normal, que se acha anormal. Até encontrar seus dois melhores amigos e descobrir que a vida não para pra ninguém.

E então, vocês aí, o que anda lendo? Conta pra gente! 

Por: Priscila Ramos
www.psicodoce.blogspot.com.br/ 

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